O boato é como a pólvora, explosivo,
E propaga-se á mais alta velocidade,
Proclamando como se fosse verdade,
A incerteza sem nenhum limitativo.
É um vírus que se mantém activo,
E para o qual não há prazo de validade,
Nem alguém que aceite a paternidade,
Ou invente qualquer vacina ou curativo.
Uma vez que foi lançado ao vento,
Há sempre quem lhe dê sustento,
Contando-o por aí a toda a gente.
E ainda que seja provocação ou mentira,
Das costas do visado ninguém o tira,
Nem há quem o apague da mente.
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